quarta-feira, 23 de maio de 2012

Ao Alcance da Obscuridade





Quão inexplicável é a sensação das trevas,
Advinda das mais soturnas aspirações,
Do paradoxo entre a coragem e o medo,
Da força destinada a quem toca sua imensidão.



E assim, compelido pela força Luciferiana,
Enquanto a luz do paraíso padece,
O prazer emana da escuridão dos pesadelos,
Ao que a impureza das palavras declama.



Senhor, que nos traz a luz do esclarecimento;
Que nos eleva ao patamar de teu conhecimento;
Grande temor dos fracos, omissos e inertes;
Semeia tua soberania no universo.



Meu ódio, rancor... minha ira mais intensa
São apologéticas sombras em teu reino.
Este reino, que sou eu mesmo;
Deste Senhor, que é meu Inferno Interior.


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